Regeneração Natural sem Manejo
Consiste em deixar os processos naturais atuarem
livremente. Esses locais apresentam alta densidade e
diversidade de plantas nativas regenerantes, incluindo
rebrotas, devido principalmente à proximidade com remanescentes
de vegetação nativa, ao solo pouco compactado, e à baixa
presença de espécies invasoras (ex.: gramíneas). Como o
potencial de regeneração natural do local a ser recuperado é
alto (identificado por levantamento), a tomada de algumas
medidas como o isolamento da área por meio de cercas ou da
construção/manutenção de aceiros permitirá o retorno da
vegetação.
Regeneração Natural com manejo
Consiste em adotar ações de manejo que induzam os processos de
regeneração natural. Exemplos: Controle de plantas competidoras,
que pode ser químico ou mecânico, em área total ou só na coroa,
controle de formigas, adubação de cobertura, plantio de
enriquecimento, adensamento e nucleação.
Plantio em Área Total
Plantio de espécies vegetais (herbáceas, arbustivas e arbóreas),
nativas ou não, por meio de sementes e/ou mudas, com uma ou mais
espécies, para formação de uma comunidade vegetal. O plantio em
área total pode também envolver, adicionalmente, as estratégias
adensamento, enriquecimento ou nucleação como formas de acelerar
a recuperação da área ao longo do tempo. A opção e a
conveniência pelo uso associado das estratégias devem ser
avaliadas no início e ao longo do processo de recuperação,
durante a fase de monitoramento.
Sistemas Agroflorestais (SAFs)
SAFs para recuperação ambiental são sistemas produtivos que
podem se basear na sucessão ecológica, análogos aos ecossistemas
naturais, em que árvores exóticas ou nativas são consorciadas
com culturas agrícolas, trepadeiras, forrageiras, arbustivas, de
acordo com um arranjo espacial e temporal pré estabelecido, com
alta diversidade de espécies e interações entre elas.