Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas
Esta formação ocupa em geral ambientes situados ao nível do mar. A vegetação em áreas úmidas e de água doce apresenta como espécies predominantes o Ficus, a Tabebuia e Arecastrum, e uma fase intermediária composta pelas espécies Callophylum, Tapira e Genoma. A parte bem drenada, além da presença de algumas espécies das fases anteriores estão os agrupamentos mais estáveis que apresentam um estrato dominante de ± 25m de altura, com tanheiro (Alchornea triplinervia), sangue-de-drago (Croton sp.), figueira-do-brejo (Ficus organensis), ipê-do-brejo (Tabebuia cassinoides); um estrato dominado de ± 20m de altura com bicuíba (Virola sp.), pindaíba (Xylopia sp.), freijó (Cordia sp.), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), angico-branco (Parapiptadenia sp.); um estrato intermediário de ± 10m de altura com ingá (Inga sp.), Posoqueira sp., candiúba (Trema micrantha); e um estrato inferior onde predomina a bananeira-do-mato (Heliconia sp.) em meio à ocorrência generalizada de Palmae, Bromeliaceae, Orchidaceae e Pteridophytae. A estrutura fanerofítica (plantas cujos brotos se encontram a mais de 25 cm acima da superfície do solo) apresenta lianas e epífitas em abundância. Esta fisionomia vegetal ocupava um grande espaço na baixa encosta e na planície da bacia, atualmente encontra-se drasticamente reduzida.
