Objetivo
Capacitar por meio de cursos acerca dos conhecimentos mais importantes sobre soluções produtivas com consorcio de espécies nativas ou mesmo exóticas para uso sustentável dos imóveis rurais no bioma Cerrado.
Produtores com projetos e/ou com atividades de restauração, restauradores, gestores ambientais atores importantes para o desenvolvimento dos projetos. São previstas em torno de 60 pessoas por curso. (No caso do Cerrado Beneficiários do CEPF Cerrado)
SEMA - Cuiabá-MT,
Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu-MG
IBAMA – Parque Nacional de Brasília-DF.
Embrapa Cerrados - Brasília-DF.
Embrapa Pesca e Aquicultura – Palmas-TO
Ambiente Cerrado Responsável:
1- Características ecológicas do bioma, estratégias de reprodução das plantas, impactos antrópicos e suas implicações para a restauração. Responsável:
1. Bioma Cerrado – Aspectos Abióticos (Clima, solo e agua) 2. Bioma Cerrado – Ecologia e Flora. 3. Fitofisionomias do bioma Cerrado. 4. Estratégias de Polinização. 5. Estratégias de Dispersão de Sementes. 6. Status de conservação e principais fatores de degradação no Cerrado. 7. Desafios para conservação e restauração do bioma.
2- Legislação Ambiental Federal: Lei 12.651/2012, CAR, PRA e PRADA. Responsável:
1. Entenda a Lei de Proteção da Vegetação Nativa (12.651/2012). 2. O que é o CAR e qual sua importância? 3. O que é o PRA e qual sua importância? 4. O que é o PRADA e qual sua importância?
3- Riscos e desafios associados à RAD. Responsável:
1. Cercamento e isolamento do local a ser restaurado. 2. Controle das gramíneas exóticas e plantas invasoras. 3. Controle de formigas cortadeiras. 4. Manejo do solo: reestabelecendo aspectos físicos, químicos e biológicos.
4- Estratégias de recomposição. Responsável:
1. Entenda a Sucessão Ecológica: Espécies de Recobrimento e Diversidade. 2. Regeneração Natural Sem Manejo. 3. Regeneração Natural Com Manejo – Controle de Competidoras. 4. Regeneração Natural Com Manejo – Adensamento. 5. Regeneração Natural Com Manejo – Enriquecimento. 6. Regeneração Natural Com Manejo – Nucleação. 7. Manejo com Semeadura Direta. 8. Manejo com Plantio de Mudas. 9. Manejo com Sistemas Agroflorestais Biodiversos.
5- Avaliação da área e escolha das ações de restauração – sistema WebAmbiente. Responsável:
1. O que é e para que serve o WebAmbiente. 2. Como usar o WebAmbiente. 3. Prática: exercidos com locais virtuais a serem recompostos no bioma do Cerrado.
6- Coleta, beneficiamento e armazenamento de sementes. Responsável:
1. Época de coleta de espécies nativas para recomposição ambiental. 2. Técnicas de coleta para espécies arbóreas. 3. Técnicas de coleta para espécies arbustivo-herbáceas. 4. Técnicas de extração, secagem e beneficiamento de sementes. 5. Germinação de quebra de dormência. 6. Métodos de conservação e armazenamento de sementes.
7- Viveiros e produção de mudas de espécies nativas. Responsável:
1. Tipos de viveiros. 2. Escolha do local do viveiro. 3. Construção de viveiros: materiais e capacitação. 4. Sistemas de irrigação em viveiros. 5. Tipos de substrato, condução no viveiro e métodos de semeadura mais adequados para diferentes espécies. 6. Custos de materiais, equipamentos e serviços para manutenção de viveiros. 7. Legislação – Sistema Nacional de Sementes e Mudas (Lei n° 10.711/2003 e Decreto n° 5.153/2004).
8 - Monitoramento de trabalhos de recomposição. Responsável:
1. Por que monitorar? 2. O que monitorar? 3. Como monitorar? 4. Onde e quando monitorar?
9- Espécies nativas de interesse econômico. Responsável:
1. Como plantar, manejar e beneficiar frutos de Mangaba. 2. Como plantar, manejar e beneficiar frutos de Pequi. 3. Como plantar, manejar e beneficiar frutos de Jatobá. 4. Como plantar, manejar e beneficiar frutos de Cagaita. 5. Como plantar, manejar e beneficiar frutos de Baru. 6. Como plantar, manejar e beneficiar frutos de Maracujás-do-cerrado.
10- Consórcios com espécies nativas de interesse econômico Responsável: Marcelo Arco Verde - Embrapa Florestas
1- Composição e Manejo de Sistemas Florestais 2- Análise financeira dos sistemas - quanto custa a implantacao?, quais sao as maiores dificuldades?, quando o sistema se paga, quais sao as receitas geradas? A aplicação do módulo financeiro! 3- Implicação em Políticas Públicas
11- Capacitação em sistemas de plantios com espécies nativas. Responsável:
1. Visita técnica em áreas de Regeneração natural sem manejo 2. Visita técnica em áreas com técnicas de Nucleação 3. Visita técnica em áreas semeadura direta. 4. Visita técnica em áreas de plantio de mudas. 5. Visita técnica em áreas de Sistemas Agroflorestais.
Parte Teórica: os cursos deverão ser realizados em locais disponibilizados por parceiros para evitar a necessidade de custo de aluguel. Em Brasília há a estrutura do centro de visitantes do Parque Nacional de Brasília, o auditório do Cerratenses (Jardim Botânico de Brasília) ou mesmo na Embrapa Cerrados, que podem ser utilizados para a realização dos cursos. Nos demais locais será necessário dialogar com parceiros e negociar a disponibilização de locais para a realização dos cursos.
Parte prática: os cursos poderão incluir um dia extra de dia de campo para visitar experiências de restauração. Isso dependerá da disponibilidade destas áreas nos locais onde serão realizados os cursos e da logística de transporte para os participantes. Em Brasília há áreas demonstrativas, como por exemplo a Fazenda Entre Rios, o INMET e a Embrapa Cerrados, mas isso ainda precisará ser definido nas demais cidades onde serão realizados os cursos.
Os recursos serão utilizados para custear - a alimentação, hospedagem, honorários e deslocamento dos instrutores; - editoração e impressão de material didático; - insumos para os cursos (materiais de escritório e campo); - pagamento de serviço de secretariado para organização, - realização e divulgação dos cursos; - pagamento de facilitador para as oficinas e - atividades práticas dos cursos.
Para cada bioma, no mínimo os seguintes materiais didáticos serão produzidos para auxiliar nos cursos: 1. Cartilha sobre época de coleta de sementes nativas; 2. Calendário fenológico ilustrado para espécies nativas; 3. Folder sobre estratégias e espécies para recomposição da vegetação nativa; 4. Manual de viveiros e produção de mudas nativas;
Isabel Belloni Schmidt (UnB), Maria Cristina Oliveira (UnB), Daniel Vieira (Embrapa Cenargen), Alexandre Sampaio (ICMBio), Alba Cordeiro (Rede de Sementes do Cerrado), Marcelo Kuhlmann (Embrapa) e José Felipe Ribeiro (Embrapa Cerrados).
Alexandre Bonesso Sampaio, Daniel Vieira, José Felipe Ribeiro, Alba Cordeiro, Maria Cristina de Oliveira e Marcelo Kuhlmann. Em cada localidade será discutido com os parceiros a participação de instrutores locais.
Embrapa, ICMBio, Universidade de Brasília, Rede de Sementes do Cerrado + parceiros de instituições de cada localidade.
Projetos CEPF, Projeto Biomas/CNA/SENAR Embrapa, SEDR/MMA