O termo Floresta Ombrófila Densa substitui Pluvial (de origem latina) por Ombrófila (de origem grega), ambos com o mesmo significado “amigo das chuvas”. Este tipo de vegetação, considerada uma floresta exuberante, é influenciada fortemente por fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25o C) e de alta precipitação, bem-distribuída durante o ano (de 0 a 60 dias secos), sem estações secas, com exceção do noroeste do Estado de Mato Grosso, onde em algumas regiões o clima é caracterizado por uma estação seca, que varia de três a cinco meses por ano.
A Floresta Ombrófila Densa foi subdividida em cinco formações, de acordo basicamente com a altitude/posição topográfica:
1) Formação Aluvial - é a formação ribeirinha ou “floresta ciliar” que ocorre ao longo dos cursos de água, ocupando planícies inundáveis;
2) Formação das Terras Baixas - situada em planícies costeiras não inundáveis, estendendo-se por toda a Região Nordeste até proximidades do Rio São João, no Estado do Rio de Janeiro. Apresentam uma florística bastante típica, caracterizada pelos gêneros Ficus (figueiras), Alchornea, Handroanthus (alguns ipês) e pelas espécies Tapirira guianensis Aubl. (pau-pombo) e Calophyllum brasiliense Cambess. (guanandi);
3) Formação Submontana - situada nas encostas dos planaltos e/ou serras, em altitudes que chegam a 600 m; os solos são medianamente profundos e cobertos por uma formação florestal com altura que raramente supera os 30 m de altura; seu sub-bosque é caracterizado pela presença de palmeiras de pequeno porte e lianas herbáceas;
4) Formação Montana - situada nos planaltos e das serras situados entre 600 e 2000 m de altitude, solos menos profundos limitam o crescimento das árvores, formando uma estrutura florestal de dossel uniforme (em torno de 20 m); e
5) Formação Alto-Montana - situada acima dos limites estabelecidos para a formação Montana.