As florestas são formações vegetais caracterizadas por uma estrutura florestal, seja em ambientes ripários ou secos, com predominância de indivíduos lenhosos (árvores) que crescem próximos uns dos outros. Nesses ambientes, as copas das árvores frequentemente se tocam, formando um dossel com cobertura superior a 80%. As árvores, que podem atingir alturas superiores a 20 metros, criam um dossel denso que reduz significativamente a quantidade de luz que chega ao solo, inibindo o desenvolvimento de plantas herbáceas e arbustivas nessas áreas. Exemplos de vegetações florestais presentes nos biomas brasileiros são:
Amazônia: Floresta de Terra Firme, Mata de Várzea, Mata Ciliar, Mata de Igapó
Caatinga: Mata Ciliar, Mata Brejo de altitude, Cerradão, Caatinga Arbórea
Cerrado: Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca, Cerradão
Mata Atlântica: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual
Pampa: Floresta Ciliar, Floresta Estacional, Floresta de Restinga
Pantanal: Cerradão, Mata Semidecídua, Mata Seca, Mata Ripária
A vegetação savânica, ou savanóide, é caracterizada pelo domínio de espécies de aspecto graminóide, árvores pequenas e arbustos de porte médio ou baixo, variando entre 3 a 10 metros de altura. Essa estrutura vegetal pode ser encontrada em diferentes biomas brasileiros, adaptada a diferentes condições climáticas e geográficas em nosso país, como descrito a seguir:
Cerrado: nesse bioma, que é considerado a savana mais biodiversa do mundo, essa vegetação varia entre densa e rala, sendo frequentemente tolerante ao fogo, com árvores tortuosas entremeadas pelo estrato arbustivo-herbáceo, folhas coriáceas e cascas espessas.
Caatinga: nesse bioma a vegetação savânica varia entre densa e aberta, sendo composta por árvores e arbustos adaptados a condições semiáridas, com plantas espinhosas, xerófitas e caducifólias, com folhas pequenas e duras para minimizar a perda de água.
Pantanal: a vegetação caracteriza-se por áreas sazonalmente inundadas, com gramíneas, arbustos e árvores adaptadas a ciclos de seca e inundação.
Amazônia: em algumas regiões de transição entre a Amazônia e o Cerrado, ocorrem formações savânicas que abrigam uma combinação de espécies de ambos os biomas, como as savanas amazônicas.
Mata Atlântica: nesse bioma, encontram-se os manguezais e as restingas, que se enquadram como formações savânicas. Os Manguezais são ecossistemas costeiros associados a regiões de transição entre ambientes terrestres e marinhos, caracterizados por árvores e arbustos adaptados a solos salinos e alagadiços. E as restingas são áreas arenosas costeiras, com uma vegetação que inclui gramíneas, arbustos e árvores de pequeno porte, adaptadas a condições de salinidade e ventos fortes.
Pampa: nesse bioma predominam os Campos Sulinos, caracterizados por extensas áreas de vegetação rasteira. A vegetação savânica ou savanóide é composta por gramíneas, arbustos e pequenas árvores dispersas.
As vegetações campestres são formações dominadas por gramíneas, praticamente sem a presença de vegetação lenhosa e árvores associadas. Elas podem ser encontradas em diferentes graus de umidade, profundidade e fertilidade do solo, apresentando uma grande diversidade de tipos. Entre os principais tipos de vegetações campestres estão:
Campo Limpo Seco: ocorre em solos profundos ou rasos e bem drenados, com vegetação composta principalmente por gramíneas e algumas herbáceas.
Campo Limpo Úmido: presente em áreas onde o lençol freático é alto, com vegetação adaptada a solos mais úmidos.
Campo de Altitude: encontrado em regiões montanhosas ou de alta elevação, com vegetação que inclui gramíneas e outras plantas adaptadas às condições de menor temperatura e maior exposição ao vento.
Campo de Várzea: localizado em áreas sazonalmente inundadas, como planícies aluviais, com vegetação adaptada a períodos de inundação e secas.
Campo Rupestre: presente em áreas com afloramentos rochosos, caracterizado por solos rasos e uma vegetação especializada em ambientes rochosos.