PLANTIO EM NÚCLEOS
O plantio em núcleos visa facilitar e acelerar a colonização de áreas degradadas pela vegetação nativa, criando pequenas “ilhas” que atuam como centros de regeneração natural. Esses núcleos podem ser formados por meio da combinação de várias outras técnicas, como a transposição de solo, a instalação de poleiros artificiais, e o plantio de mudas, estacas ou sementes nativas. Para garantir o sucesso da nucleação, é essencial realizar um planejamento cuidadoso, selecionar as técnicas adequadas e manter um monitoramento constante. A seguir, são apresentadas as características e os cuidados necessários para implementar essa técnica com sucesso:
Características
Centros de regeneração: cria pequenas áreas nucleares de vegetação que servem como pontos de partida para a expansão da cobertura vegetal, gerando condições favoráveis para que a vegetação nativa se estabeleça e se expanda naturalmente.
Diversificação de técnicas: utiliza múltiplas práticas (transposição de solo, poleiros artificiais, plantio de mudas, estacas e sementes) para aumentar a eficácia.
Aumento da diversidade vegetal: a combinação de diferentes técnicas proporciona diferentes condições para inclusão de novas sementes na área a ser recomposta.
Eficiência e custo-benefício: utiliza recursos de forma estratégica, concentrando esforços em pequenas áreas para maximizar os resultados.
Cuidados
Mapeamento da área: identificar áreas prioritárias para a criação dos núcleos de regeneração.
Manejo: manejar os núcleos favorece o estabelecimento das novas plântulas e sua expansão sobre as plantas invasoras.
Eficácia das técnicas: cuidar para que as diferentes técnicas sejam implementadas de forma adequada.
Proteção dos núcleos: utilizar galharias ao redor dos núcleos evita pastejo de gado e cria micro-habitats para a fauna nativa, além de incrementar a área com matéria orgânica.
Acompanhamento regular: monitorar o desenvolvimento das plantas nos núcleos e a colonização da área, ajustando as práticas conforme necessário.