A degradação física do solo decorre da adoção de práticas inadequadas de conservação do solo e da água, exigindo medidas corretivas. Tal degradação pode favorecer a ocorrência de processos erosivos, de compactação, de diminuição da fertilidade do solo e de sua biodiversidade, podendo ainda levar a processos de desertificação, salinização e acidificação do solo.
A retirada da cobertura vegetal e o uso inadequado do solo expõem a superfície à erosão hídrica, que ocorre em três fases: desagregação (quebra do solo), transporte (movimento das partículas) e deposição (acúmulo em outra área). A chuva impacta diretamente a superfície, desintegrando os agregados do solo e facilitando a erosão. Solos arenosos, como os Neossolos Quartzarênicos, são especialmente vulneráveis à erosão, com processos erosivos lineares como ravinas e voçorocas se formando rapidamente. Esses processos ocorrem principalmente em áreas de cabeceiras de cursos d'água e terrenos inclinados, onde o escoamento superficial é intenso. Para controlar a erosão, é fundamental implementar boas práticas para evitar a degradação do solo e promover a sustentabilidade, sendo crucial:
A compactação do solo ocorre quando ele é comprimido por cargas excessivas, como o trânsito frequente de máquinas agrícolas pesadas ou o excesso de pastoreio por gado. Esse processo dificulta ou impede a infiltração de água, gerando escoamento superficial e aumentando o risco de erosão. A descompactação é necessária para restaurar a saúde do solo e promover um ambiente mais saudável para o crescimento das plantas e a infiltração da água, podendo ser implementada por diferentes técnicas: